quinta-feira, 13 de junho de 2013

Notícias sobre custos



N8 - Venda de tratores supera expectativa em feira agrícola
A mecanização da agricultura no Brasil vem aquecendo o setor de máquinas e implementos, com destaque para os segmentos de tratores e colheitadeiras. Um dos fatores que contribui para o movimento é a proibição das queimadas nos canaviais de São Paulo, que tem forçado os produtores a empregar maquinário em todas as etapas da produção.
O assunto foi debatido, na quarta-feira (1º), durante a Agrishow (Feira Internacional de
Tecnologia Agrícola em Ação). De acordo com o diretor comercial da Valtra, Paulo Beraldi, a produção de tratores no país em 1995 era de 10 mil para cada fabricante. Cinco anos mais tarde, a produção duplicou e, hoje, está em torno de 60 mil unidades por fabricante instalado no país.
“O Brasil oferece grande potencial. Há cinco anos, ainda se falava pouco de plantio mecanizado. Atualmente, é fato que as técnicas que trazem uniformidade e redução de custos na produção são tendência”, afirma Beraldi.                          
O aquecimento do setor está atraindo a atenção das
empresas, que passaram a voltar os olhos com mais interesse pelo Brasil. A New Holland, que também expõe seus produtos na Agrishow, projeta crescimento de 5% na América Latina, nos próximos cinco anos, tendo como carro chefe o território brasileiro.
“Inauguramos uma nova fábrica em Sorocaba para somar às quatro linhas de produção já instaladas em Curitiba. Se tivermos que investir em novas fábricas para atender à demanda, vamos fazê-lo”, disse o vice-presidente da New Holland para a América Latina, Alessandro Maritano, mesmo reconhecendo que um investimento numa nova planta não sai por menos do que US$ 150
milhões.
Em Minas Gerais, a aposta é na segmentação dos clientes. De acordo com Maritano, a
empresa procura diversificar o produto para atender a todos os produtores do Estado, desde o de pequeno porte, levando em consideração a importância da agricultura familiar para o Brasil, que corresponde atualmente a 75% da produção nacional de alimentos.
Fonte: www.hojeemdia.com.br (Publicado em 02/05/2013)
Questão :  Cite um custo fixo que a compra de um trator gera para o produtor rural.

N 9 - Custo médio por hectare da soja nesta safra ficou mais caro em MT Com a cotação de setembro, Imea finaliza projeção de gastos e registra alta de 25%
Plantar soja, em Mato Grosso, nesta safra ficou mais caro. Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo de produção da safra 2012/13 está 25,3% acima do registrado em igual período do ano passado. O valor, relativo a setembro e divulgado na segunda semana deste mês, finaliza as projeções de desembolsos para esta temporada e mantém tendência apresentada desde o início do levantamento em outubro de 2011: alta.
No último mês de cotação, setembro, a alta apresentada frente à primeira apontou um aumento nos custos de 25,3% e fechou a R$ 2.256,35 o hectare (há). No entanto o custo médio ponderado desta safra, que considera também o percentual negociado no mês, fez com que finalizasse a R$ 1.869,39/ha. No comparativo com o custo médio da safra 2011/12 o aumento foi de 13,1%, enquanto o custo operacional aumentou 12,8%.

“Já quando se compara o custo cotado na moeda norte-americana entre a safra atual e a passada, verifica-se uma elevação de apenas 1%, mostrando que o dólar teve papel fundamental na alta dos preços dos insumos quando convertido na moeda nacional”, destaca o Imea em seu Boletim Semanal, veiculado ontem.
No comparativo com o maior valor do custo total, de R$ 2,25 mil/ha, o valor médio se apresentou 17,1% menor devido à maior parte da venda no final de 2011 e início de 2012, quando o preço por hectare se encontrava menor. “Isso demonstra que o acompanhamento dos preços dos insumos e a comercialização antecipada auxiliaram o produtor a ter um custo menor na lavoura, aumentando a rentabilidade, e esta tendência deverá se manter para a próxima safra, a 2013/14”.
Ainda de acordo com o Imea, a alta foi puxada no período de outubro de 2011 a setembro de 2012, pelo preço da semente 21,6% e do defensivo com 30,8%.
PLANTIO – O acompanhamento de plantio da safra de soja feito pelo Imea mostra que na comparação entre as duas safras – 2011/12 e 2012/13, até o dia 11 deste mês - o ritmo atual está 4,5 pontos percentuais abaixo do registrado no ano passado. As chuvas ainda não estão na intensidade e distribuição desejadas, mas caem pelo Estado. O que pode explicar essa evolução inferior é que a atual área estimada é 12,9% acima do total da safra 2011/12, são agora 7,89 milhões ha, dos quais, 17,3% estavam semeados até a última quinta-feira, ante 21,8%, de 7,07 milhões ha do ciclo anterior.Com exceção da região norte e sudeste, todas as outras também apresentam lentidão em relação aos trabalhos apurados neste mesmo período de 2011. No entanto, mesmo em atraso, a região médio norte, que concentra 40% da produção e da área destinada à sojicultura estadual, lidera o plantio com 22,9% da área semeada, seguida pela oeste, com 21,1%.
Fonte: www.reporternews.com.br(Publicado em 16/10/2012)
Questão :  Como a variação do dólar pode afetar o custo médio das lavouras?

N 10 - Técnicos e agricultores trabalham para controlar a mosca das frutas.

“Estou perdendo em torno de duas a três toneladas por hectare, numa produtividade de 11 a 12 toneladas”, diz agricultor Leduar Carvalho. Já o agricultor Gabriel Santana diz que sua produção de uva chegou a apresentar perda de 30%.
Leduar Carvalho e Gabriel Santana são produtores de frutas no perímetro irrigado do Rio São Francisco, bem na divisa dos estados da 
Bahia e Pernambuco. Os dois têm propriedade em Petrolina, do lado Pernambucano, e andam com dificuldade pra controlar a mosca. É que o comportamento do inseto e o clima da região favorecem a multiplicação da praga: sol, calor e uma boa oferta de água o ano todo. Sempre tem fruta em algum pomar e isso dificulta o controle da mosca.
Normalmente, o controle da mosca é feito com inseticidas, mas nem sempre adianta. Os técnicos recomendam que todos os frutos que caem no chão sejam recolhidos e retirados do pomar, para interromper o ciclo de vida da mosca, mas nem todo mundo consegue fazer o controle do jeito ideal.
Todos os produtores de frutas hospedeiras da mosca que estão do lado pernambucano do perímetro irrigado vão ter que combater a praga. É que uma portaria do governo do estado tornou o controle obrigatório, como explica Ebis Santos, agrônomo da Adagro - Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco: “Se eu fizer o controle aqui e o meu vizinho não fizer, o que ocorre? Ele vai mandar a praga dele, mandar as moscas dele pro meu pomar. Ou todos controlam ou fica muito difícil.” A lei federal já obrigava os produtores de manga para exportação a controlar a mosca em seus pomares.

Pergunta: Como o ataque da mosca das frutas afeta os custos dos produtores  (fixos e variáveis)?  Explique.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Subsídios



N7 - Subsídios agrícolas continuarão com maior fatia no orçamento da UE
Os subsídios à agricultura continuarão a consumir a maior fatia do orçamento da União Europeia até 2020, apesar de uma queda de 13 por cento no futuro com as despesas agrícolas, como parte de um acordo fechado pelos líderes da UE nesta sexta-feira.

A supremacia da agricultura no orçamento ficou assegurada depois que a França e outras nações agrícolas frustraram as tentativas da Grã-Bretanha e seus aliados do norte da Europa de deslocar uma parte maior dos gastos da UE para novas medidas destinadas a impulsionar o crescimento e o emprego.

Como resultado, os subsídios agrícolas, que consumirão 38 por cento do orçamento da UE no período 2014-2020, o equivalente a 363 bilhões de euros (485,7 milhões dólares) do total de 960 bilhões de euros, ou seja, cerca de 50 bilhões de euros por ano.

Isso já é uma redução significativa em comparação com os 417 bilhões de euros à agricultura no atual orçamento de sete anos, mas os partidários da Política Agrícola Comum do bloco europeu (PAC), iniciada há 50 anos, vão argumentar que resultado poderia ter sido muito pior.

O presidente francês, François Hollande, foi rápido ao reivindicar a vitória nas negociações, dizendo que a França tinha conseguido manter seus subsídios agrícolas, enquanto outras nações tiveram os delas cortados.

"A participação relativa das despesas agrícolas no orçamento europeu vai diminuir, mas tenho certeza de que foram preservados a recursos destinados para os nossos agricultores", disse ele em coletiva de imprensa, no final das negociações de 24 horas de duração.

O comissário da área agrícola da UE, o romeno Dacian Ciolos, afirmou que o acordo confirma a importância da política agrícola europeia para os 50 por cento dos cidadãos da UE que vivem em áreas rurais.

"Os líderes da UE reiteraram a sua confiança em uma PAC modernizada e reconheceram a importante contribuição da agricultura e das áreas rurais para a economia da UE", disse ele em um comunicado.

A única discordância total coube ao poderoso lobby do setor agrícola europeu, acostumado a ver os seus subsídios protegidos em orçamentos anteriores da UE.

"A decisão vai significar uma redução de 15 por cento em despesas da PAC, ameaçando o emprego de 40 milhões de pessoas no setor agro-alimentar e milhões mais em áreas rurais", afirmou em comunicado o lobby agrícola Copa-Cogeca.
 Fonte: www.milkpoint.com.br  (Publicado em 13/02/2013)
Questão :  De que forma a Política Agrícola Comum(PAC) afeta as exportações brasileiras de produtos agrícolas para o mercado europeu?

Função de Produção



N6  - Agricultura moderna reduz emissão de CO2
CHAMPAIGN - Os avanços na agricultura tradicional diminuíram dramaticamente a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, em parte porque permitiram aos fazendeiros cultivar maiores quantidades de alimentos sem precisar arar regiões de terra tão amplas.
Um estudo de pesquisadores da Universidade de Stanford – o qual ganhou o apoio de muitos grupos de agricultores, mas recebeu duras críticas de ambientalistas - concluiu que os avanços tecnológicos possibilitaram o aumento da produção sem elevar as emissões de gases do efeito estufa. A principal causa desta mudança é a eliminação da necessidade de arar mais áreas de terra para acrescentar cultivos.
Os autores do estudo acrescentam que a agricultura moderna, de máxima produção, também gera problemas; eles alertam, inclusive, para os riscos de degradação do solo devido ao intenso cultivo e fertilização.
“Nesse aspecto, o do impacto climático, está claro que os avanços foram muito positivos”, disse Steven Davis, geólogo da Carnegie Institution, de Stanford, que colaborou com o estudo, “Mas há outros impactos evidentemente negativos”:
O estudo, publicado em junho pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, está sendo usado por agricultores como prova de que os ambientalistas exageram em suas reclamações.
O argumento dos ambientalistas é que o estudo apresenta falhas, se baseia em cenários irreais. Bill Freese, químico do Centro de Proteção dos Alimentos em Washington, questiona sobre os motivos que levaram à elaboração do estudo: “Parece que o único propósito disto é justificar de alguma forma a agricultura industrial”. A universidade de Stanford e a NASA foram as patrocinadoras da pesquisa.
QUESTÃO: Utilizando o conceito de função de produção, quais os benefícios da tecnologia para os agricultores?

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Notícias sobre Elasticidade






N3 - Cesta básica fica mais cara em 15 das 18 capitais pesquisadas

“Os preços dos produtos da cesta básica subiram, em fevereiro, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar do avanço, a intensidade do aumento foi menor do que no mês passado, quando houve correções em todas as capitais.
 Entre os itens que mais puxaram a alta da cesta estão o feijão, que ficou mais caro em 16 capitais, com destaque para Belo Horizonte (12,23%); o tomate também com alta em 16 localidades e com maior correção no Recife (56,7%); a batata, mais cara em dez capitais e, novamente, destaque para Belo Horizonte ( 33,9%) e a carne bovina, com elevação em 11 das 18 capitais, e a maior alta em Manaus (2,52%).
As três maiores altas foram constatadas em Recife (8,35%), Fortaleza (7,22%) e João Pessoa “.
Questão 1) Que informações adicionais você necessitaria para calcular a elasticidade preço da demanda do tomate?
Questão 2) Que produto você acha que tem maior elasticidade preço: o feijão ou o tomate? Por quê?