N8 - Venda de tratores supera expectativa em feira
agrícola
A mecanização da agricultura no Brasil vem
aquecendo o setor de máquinas e implementos, com destaque para os segmentos de
tratores e colheitadeiras. Um dos fatores que contribui para o movimento é a
proibição das queimadas nos canaviais de São Paulo, que tem forçado os
produtores a empregar maquinário em todas as etapas da produção.
O assunto foi debatido, na quarta-feira (1º), durante a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação). De acordo com o diretor comercial da Valtra, Paulo Beraldi, a produção de tratores no país em 1995 era de 10 mil para cada fabricante. Cinco anos mais tarde, a produção duplicou e, hoje, está em torno de 60 mil unidades por fabricante instalado no país.
“O Brasil oferece grande potencial. Há cinco anos, ainda se falava pouco de plantio mecanizado. Atualmente, é fato que as técnicas que trazem uniformidade e redução de custos na produção são tendência”, afirma Beraldi.
O aquecimento do setor está atraindo a atenção das empresas, que passaram a voltar os olhos com mais interesse pelo Brasil. A New Holland, que também expõe seus produtos na Agrishow, projeta crescimento de 5% na América Latina, nos próximos cinco anos, tendo como carro chefe o território brasileiro.
“Inauguramos uma nova fábrica em Sorocaba para somar às quatro linhas de produção já instaladas em Curitiba. Se tivermos que investir em novas fábricas para atender à demanda, vamos fazê-lo”, disse o vice-presidente da New Holland para a América Latina, Alessandro Maritano, mesmo reconhecendo que um investimento numa nova planta não sai por menos do que US$ 150 milhões.
Em Minas Gerais, a aposta é na segmentação dos clientes. De acordo com Maritano, a empresa procura diversificar o produto para atender a todos os produtores do Estado, desde o de pequeno porte, levando em consideração a importância da agricultura familiar para o Brasil, que corresponde atualmente a 75% da produção nacional de alimentos.
O assunto foi debatido, na quarta-feira (1º), durante a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação). De acordo com o diretor comercial da Valtra, Paulo Beraldi, a produção de tratores no país em 1995 era de 10 mil para cada fabricante. Cinco anos mais tarde, a produção duplicou e, hoje, está em torno de 60 mil unidades por fabricante instalado no país.
“O Brasil oferece grande potencial. Há cinco anos, ainda se falava pouco de plantio mecanizado. Atualmente, é fato que as técnicas que trazem uniformidade e redução de custos na produção são tendência”, afirma Beraldi.
O aquecimento do setor está atraindo a atenção das empresas, que passaram a voltar os olhos com mais interesse pelo Brasil. A New Holland, que também expõe seus produtos na Agrishow, projeta crescimento de 5% na América Latina, nos próximos cinco anos, tendo como carro chefe o território brasileiro.
“Inauguramos uma nova fábrica em Sorocaba para somar às quatro linhas de produção já instaladas em Curitiba. Se tivermos que investir em novas fábricas para atender à demanda, vamos fazê-lo”, disse o vice-presidente da New Holland para a América Latina, Alessandro Maritano, mesmo reconhecendo que um investimento numa nova planta não sai por menos do que US$ 150 milhões.
Em Minas Gerais, a aposta é na segmentação dos clientes. De acordo com Maritano, a empresa procura diversificar o produto para atender a todos os produtores do Estado, desde o de pequeno porte, levando em consideração a importância da agricultura familiar para o Brasil, que corresponde atualmente a 75% da produção nacional de alimentos.
Questão : Cite um custo fixo que a compra de
um trator gera para o produtor rural.
N 9 - Custo médio por hectare da soja nesta safra
ficou mais caro em MT Com a cotação de setembro, Imea finaliza projeção de
gastos e registra alta de 25%
Plantar soja, em Mato Grosso, nesta safra ficou
mais caro. Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea),
o custo de produção da safra 2012/13 está 25,3% acima do registrado em igual
período do ano passado. O valor, relativo a setembro e divulgado na segunda
semana deste mês, finaliza as projeções de desembolsos para esta temporada e
mantém tendência apresentada desde o início do levantamento em outubro de 2011:
alta.
No último mês de cotação, setembro, a alta apresentada frente à primeira apontou um aumento nos custos de 25,3% e fechou a R$ 2.256,35 o hectare (há). No entanto o custo médio ponderado desta safra, que considera também o percentual negociado no mês, fez com que finalizasse a R$ 1.869,39/ha. No comparativo com o custo médio da safra 2011/12 o aumento foi de 13,1%, enquanto o custo operacional aumentou 12,8%.
“Já quando se compara o custo cotado na moeda norte-americana entre a safra atual e a passada, verifica-se uma elevação de apenas 1%, mostrando que o dólar teve papel fundamental na alta dos preços dos insumos quando convertido na moeda nacional”, destaca o Imea em seu Boletim Semanal, veiculado ontem.
No comparativo com o maior valor do custo total, de R$ 2,25 mil/ha, o valor médio se apresentou 17,1% menor devido à maior parte da venda no final de 2011 e início de 2012, quando o preço por hectare se encontrava menor. “Isso demonstra que o acompanhamento dos preços dos insumos e a comercialização antecipada auxiliaram o produtor a ter um custo menor na lavoura, aumentando a rentabilidade, e esta tendência deverá se manter para a próxima safra, a 2013/14”.
Ainda de acordo com o Imea, a alta foi puxada no período de outubro de 2011 a setembro de 2012, pelo preço da semente 21,6% e do defensivo com 30,8%.
PLANTIO – O acompanhamento de plantio da safra de soja feito pelo Imea mostra que na comparação entre as duas safras – 2011/12 e 2012/13, até o dia 11 deste mês - o ritmo atual está 4,5 pontos percentuais abaixo do registrado no ano passado. As chuvas ainda não estão na intensidade e distribuição desejadas, mas caem pelo Estado. O que pode explicar essa evolução inferior é que a atual área estimada é 12,9% acima do total da safra 2011/12, são agora 7,89 milhões ha, dos quais, 17,3% estavam semeados até a última quinta-feira, ante 21,8%, de 7,07 milhões ha do ciclo anterior.Com exceção da região norte e sudeste, todas as outras também apresentam lentidão em relação aos trabalhos apurados neste mesmo período de 2011. No entanto, mesmo em atraso, a região médio norte, que concentra 40% da produção e da área destinada à sojicultura estadual, lidera o plantio com 22,9% da área semeada, seguida pela oeste, com 21,1%.
No último mês de cotação, setembro, a alta apresentada frente à primeira apontou um aumento nos custos de 25,3% e fechou a R$ 2.256,35 o hectare (há). No entanto o custo médio ponderado desta safra, que considera também o percentual negociado no mês, fez com que finalizasse a R$ 1.869,39/ha. No comparativo com o custo médio da safra 2011/12 o aumento foi de 13,1%, enquanto o custo operacional aumentou 12,8%.
“Já quando se compara o custo cotado na moeda norte-americana entre a safra atual e a passada, verifica-se uma elevação de apenas 1%, mostrando que o dólar teve papel fundamental na alta dos preços dos insumos quando convertido na moeda nacional”, destaca o Imea em seu Boletim Semanal, veiculado ontem.
No comparativo com o maior valor do custo total, de R$ 2,25 mil/ha, o valor médio se apresentou 17,1% menor devido à maior parte da venda no final de 2011 e início de 2012, quando o preço por hectare se encontrava menor. “Isso demonstra que o acompanhamento dos preços dos insumos e a comercialização antecipada auxiliaram o produtor a ter um custo menor na lavoura, aumentando a rentabilidade, e esta tendência deverá se manter para a próxima safra, a 2013/14”.
Ainda de acordo com o Imea, a alta foi puxada no período de outubro de 2011 a setembro de 2012, pelo preço da semente 21,6% e do defensivo com 30,8%.
PLANTIO – O acompanhamento de plantio da safra de soja feito pelo Imea mostra que na comparação entre as duas safras – 2011/12 e 2012/13, até o dia 11 deste mês - o ritmo atual está 4,5 pontos percentuais abaixo do registrado no ano passado. As chuvas ainda não estão na intensidade e distribuição desejadas, mas caem pelo Estado. O que pode explicar essa evolução inferior é que a atual área estimada é 12,9% acima do total da safra 2011/12, são agora 7,89 milhões ha, dos quais, 17,3% estavam semeados até a última quinta-feira, ante 21,8%, de 7,07 milhões ha do ciclo anterior.Com exceção da região norte e sudeste, todas as outras também apresentam lentidão em relação aos trabalhos apurados neste mesmo período de 2011. No entanto, mesmo em atraso, a região médio norte, que concentra 40% da produção e da área destinada à sojicultura estadual, lidera o plantio com 22,9% da área semeada, seguida pela oeste, com 21,1%.
Questão : Como a variação do dólar pode
afetar o custo médio das lavouras?
N 10 - Técnicos e agricultores trabalham para controlar a mosca das
frutas.
“Estou
perdendo em torno de duas a três toneladas por hectare, numa produtividade de
11 a 12 toneladas”, diz agricultor Leduar Carvalho. Já o agricultor Gabriel
Santana diz que sua produção de uva chegou a apresentar perda de 30%.
Leduar Carvalho e Gabriel Santana são produtores de frutas no perímetro irrigado do Rio São Francisco, bem na divisa dos estados da Bahia e Pernambuco. Os dois têm propriedade em Petrolina, do lado Pernambucano, e andam com dificuldade pra controlar a mosca. É que o comportamento do inseto e o clima da região favorecem a multiplicação da praga: sol, calor e uma boa oferta de água o ano todo. Sempre tem fruta em algum pomar e isso dificulta o controle da mosca.
Normalmente, o controle da mosca é feito com inseticidas, mas nem sempre adianta. Os técnicos recomendam que todos os frutos que caem no chão sejam recolhidos e retirados do pomar, para interromper o ciclo de vida da mosca, mas nem todo mundo consegue fazer o controle do jeito ideal.
Leduar Carvalho e Gabriel Santana são produtores de frutas no perímetro irrigado do Rio São Francisco, bem na divisa dos estados da Bahia e Pernambuco. Os dois têm propriedade em Petrolina, do lado Pernambucano, e andam com dificuldade pra controlar a mosca. É que o comportamento do inseto e o clima da região favorecem a multiplicação da praga: sol, calor e uma boa oferta de água o ano todo. Sempre tem fruta em algum pomar e isso dificulta o controle da mosca.
Normalmente, o controle da mosca é feito com inseticidas, mas nem sempre adianta. Os técnicos recomendam que todos os frutos que caem no chão sejam recolhidos e retirados do pomar, para interromper o ciclo de vida da mosca, mas nem todo mundo consegue fazer o controle do jeito ideal.
Todos os
produtores de frutas hospedeiras da mosca que estão do lado pernambucano do
perímetro irrigado vão ter que combater a praga. É que uma portaria do governo
do estado tornou o controle obrigatório, como explica Ebis Santos, agrônomo da
Adagro - Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco: “Se eu
fizer o controle aqui e o meu vizinho não fizer, o que ocorre? Ele vai mandar a
praga dele, mandar as moscas dele pro meu pomar. Ou todos controlam ou fica
muito difícil.” A lei federal já obrigava os produtores de manga para
exportação a controlar a mosca em seus pomares.
Pergunta: Como o ataque da mosca das frutas
afeta os custos dos produtores (fixos e
variáveis)? Explique.